Nossa
Missão:

Além de visarmos trazer aconchego para os clientes se sentirem em casa, também contribuiremos para fazer o bem ao próximo. Parte do nosso lucro, mas as doações espontâneas serão revertidas para um projeto missionário que atende o povo indígena no Médio Xingu na Amazônia legal, no Brasil. Estamos priorizando um projeto que contribui com a formação continuada e educação escolar dos indígenas Parakanã, primando para não perderem sua língua materna e sua identidade. Neste projeto os voluntários estão desenvolvendo também um trabalho de tradução de materiais informativos sobre saneamento básico, saúde e cuidados, elaborados para a língua Parakanâ usada nas aldeias. Eles também fazem reforço escolar na língua portuguesa, ajudando na quebra de barreiras com a comunidade nacional e oportunizando a entrada desses indígenas no mercado de trabalho e em cursos profissionalizantes e faculdades.

História do
Projeto

Iniciado pelo casal brasileiro Gino e Tate Silva no final dos anos 80, quando ambos tinham menos de 23 anos de idade. Eles se prepararam para o trabalho entre os povos indígenas, formaram-se em teologia, letras e linguística. Tate, em uma viagem a Bolívia teve um sonho tanto incomum, em que se viu em contato com alguns homens Parakanâs, que na época tinham menos de 3 anos de contato com a sociedade não indígena. Um dos homens se identificou com o nome de Papagaio.

Em 1989, quando esperavam seu primeiro filho, Gino e Tate seguiram para o campo missionário. No primeiro contato com o povo, encontraram de fato um índio chamado Papagaio. O povo indígena demonstrou forte interesse por uma escola. Depois de muitas análises, os missionários criaram um alfabeto para a língua utilizada na aldeia, que até então era somente falada e não escrita.

Em 1993 começaram a alfabetizar alguns homens. Nesse mesmo ano foram eles foram retirados desta área indígena por um órgão governamental e mais tarde ganharam um terreno em uma ilha, em frente a terra indígena, onde construíram uma casa e retomaram o projeto. Já com seus dois filhos, Gino foi convidado pelo mesmo órgão que cuida dos direitos dos índios para dar aulas na aldeia. Após a comprovação de que o trabalho que desenvolviam era de extrema importância, trabalharam sem qualquer tipo de auxílio financeiro daquele órgão e sobreviveram através de doações de igrejas e apoio de pessoas e na confecção de materiais didáticos-pedagógicos.

No início do trabalho eram 2 aldeias, crescendo para 4 e hoje são 17 aldeamentos do povo a espera de projetos sociais, treinamentos de professores indígenas, tendo como maior desafio a verba para a produção e desenvolvimento de materiais de leitura e cartilhas na língua e sua distribuição para todas as aldeias.

Nosso
Objetivo

Visando a importância e a necessidade deste projeto no desenvolvimento da comunidade indígena, temos como objetivo, contribuir para que sejam produzidos e publicados materiais didáticos e informativos; auxiliar nos custos de gasolina para barcos e motos que transportam professores e voluntários entre aldeias, além de ajudar nos custos com a tradução de materiais de prevenção de doenças, dependência química e alcoolismo, sendo este último, um problemas que afeta especialmente os jovens, que sem oportunidade se rendem a este vício.